Às vezes, o medo é pior que o pior inimigo.
Pense-se neste conto de Antonhy de Mello.
A Peste dirigia-se para Damasco e passou velozmente junto à tenda do chefe de uma caravana no deserto. «Para onde vais com tanta pressa?», perguntou-lhe o chefe. «Para Damasco e penso matar um milhar de pessoas».
No regresso de Damasco, a Peste passou de novo junto à caravana. Então, o chefe disse-lhe: «Mentirosa. Eu já sei que mataste 50.000 vidas, não as mil que tinhas dito!»
«Não», respondeu-lhe a Peste. «Eu só matei mil pessoas. As outras 49 mil morreram de medo, morreram com o medo de serem contagiadas por mim. Foi o medo que as matou»!
De facto, é terrível e (terrivelmente) eficaz o poder do medo.
Só há uma vacina capaz de a vencer: a esperança.
Não se esqueça, pois, de tomar doses volumosas de vitamina E, de vitamina Esperança!