No fundo, quando falamos de verdade, falamos de percepções.
É que, como já avisava Aristóteles, só há uma verdade. «A única verdade é a realidade».
Acontece que a realidade imprime-se no espírito de cada um e é natural que a leitura que se faz dessa impressão seja variável.
A realidade pode ser objectiva. Mas o ser humano é subjectivo.
A aproximação à verdade supõe, por isso, uma purificação, um despojamento.
A verdade mostra-se, desvela-se. É preciso acolhê-la com simplicidade, sem preconceitos!