A bem dizer, ninguém existe. Em bom rigor, todos coexistimos.
Podemos ser autónomos. Mas não podemos ser indiferentes.
Podemos existir em nós. Mas nem em nós conseguimos existir sem os outros.
Muito bem esteve Fernando Pessoa quando observou: «Tudo o que existe existe porque outra coisa existe. Nada é, tudo coexiste: talvez assim seja certo»!
A existência é uma contínua sequência de entradas e saídas.
Só quando nos abrimos aos outros acabamos por entrar no (mais) fundo de nós!