Muito conhecida é a máxima de Lord Acton: «O poder corrompe. O poder absoluto corrompe absolutamente».
Menos conhecida, mas não menos pertinente, é a afirmação-paráfrase de Adlai Stevenson: «O poder corrompe, mas a falta de poder corrompe absolutamente».
No fundo, o alcance é o mesmo.
O poder também corrompe quem o deseja, quem o não tem.
Agir por despeito é tão (ou mais) perigoso como agir por despotismo.
Decididamente, o poder é ambíguo.
Uns acolhem-no como acto de exercer. Outros encaram-no como forma de controlar, de oprimir e de corromper!