Hoje em dia, somos peregrinos de todos os lugares.
Estamos no tempo da mobilidade.
Mas corremos o sério risco de não conhecer o que visitamos.
Daí a advertência de Paul Auster: «Diz-se que é preciso viajar para ver o mundo. Por vezes, penso que, se estiveres quieto num único sítio e com os olhos bem abertos, verás tudo o que podes controlar».
O importante não é ter os pés activos. O importante é ter os olhos abertos e os ouvidos atentos.
Não somos só nós que vemos o mundo.
O mundo também nos vê, a nós. Gostamos de chegar a todos os lugares. Mas devíamos, acima de tudo, descobrir o nosso lugar!