O mistério não é freio; é um horizonte.
Não é uma porta que se fecha; é uma janela que se abre.
Não é uma discussão que se encerra; é uma relação que jamais se esgota.
Gustave Thibon, homem simples de palavras luminosas, percebeu facilmente que «o mistério não é um muro onde a inteligência esbarra, mas um oceano onde a inteligência mergulha».
O mistério espevita a inteligência. Oferece-se a ela. Desvela-se através dela. Mas vai muito além dela.
Mistério é diferente de segredo. Um segredo quando se revela deixa de ser segredo. O mistério quando se revela, revela-se como mistério.
O mistério repousa no chão da vida e na profundidade (mais funda) do ser!