O crente é um peregrino entre a fé e a realidade. Não cria muros, estende pontes.
Ele não pode sobreviver, sobranceiramente, à margem da vida. A própria fé está entranhada na vida.
Olegario González de Cardedal diz que «a religião é uma vogal e a história é uma consoante; unindo as duas, formam-se as sílabas».
De facto, «poderemos dizer que, unindo os actos e as experiências originárias em torno de Jesus com a experiência e a esperança de cada geração, encontraremos a consonância sintáctica que é a fé cristã. Consonância de testemunho e de razão, de inteligência e de liberdade, de amor e de esperança»!