Difícil é dizer o que somos. Impossível será ignorar que somos.
Na época que passa, parecemos reticentes. Somos umas reticências.
Nem grandes nem pequenos. Nem violentos nem pacificados. Nem vivos nem mortos.
Miguel Real acha que «Portugal é hoje um país sonâmbulo».
No entanto e apesar de tudo, somos o que somos porque alguém quis. Como alertava Alexandre Herculano, «somos porque queremos. Seremos enquanto quisermos».
Não obstante as oscilações e a tormenta, havemos de continuar a ser!