A felicidade não pode ser egocentrada.
Shakespeare apercebeu-se: «Nada me deixa tão feliz quanto ter um coração que não se esquece dos seus amigos».
Esquecer os amigos é uma impiedade.
O esquecimento equivale a uma não existência. Se o amigo não existe para nós, poderemos dizer-nos amigos dele?
Se quiser ter amigos, seja amigo. Preocupe-se com ele. Mas não o sufoque. Deixe-o ser ele mesmo.
É como ele é que ele se torna seu amigo.
O amigo não tem de ser igual a nós. O amigo, diferente de nós, é que não falha, quando todos faltam!