Groucho Marx achava que «o homem não controla o seu próprio destino». Contudo, Emerson defendia ser obrigação do intelectual «anular o destino».
É muito difícil. Mas não é impossível.
A história não é palco apenas para o determinismo. Ela também é chão de muitas surpresas.
Como recorda Eduardo Lourenço, «quem escreve a história faz a história».
No fundo, quem vive a história refaz toda a história.
E a história está cheia de caminhos que apontavam numa direcção e que, contra todas as expectativas, rumaram noutro sentido.
Não é a história o ventre da mudança?