Ortega y Gasset percebeu o ponto saliente da criação poética: «Não se pode dizer que o poeta persiga a verdade, visto que a cria».
O poeta é um peregrino do mistério, um nómada da verdade.
Vai de encontro em encontro. Cada criação é uma ponte para outra criação.
A verdade virá pela inspiração. E acenar-lhe-á na peregrinação que se chama «vida»!