Tudo o que é para viver é (ou devia ser) para pensar.
Só que, muitas vezes, é mais para penar do que para pensar.
Nos primeiros cinco meses deste ano, o ano maior da crise (como nos foi dito), as pessoas foram menos aos centros de saúde.
Em relação ao pretérito ano, houve uma diminuição de meio milhão de consultas.
Já os homicídios estão a aumentar. Nos primeiros quatro meses deste ano, a cifra cresceu 36%.
Pensar é sobretudo ligar. Não podemos desligar estes elementos.
Falta saúde no corpo. Falta saúde na alma. Há quem recorra à solução letal, à solução final.
Mas isso será solução?