É paradoxal a nossa situação. Sabemos que somos humanos, mas só nos apercebemos da nossa humanidade quando a sentimos frágil, oscilante.
Por vezes, passa-nos pelo insconsciente um qualquer assomo de sobre-humanidade. Mas quem se julga sobre-humano facilmente se torna des-humano.
Tony Blair reconheceu que ser humano é ser frágil. E Anton Tchekov, comentando um célebre adágio, sublinhava: «Errar é humano: mais humano ainda é atribuir o erro aos outros».
Fragilidade atrai fragilidade!