A comissão tem uma missão prioritária: acabar com a cunha.
Trata-se de uma missão hercúlea e de um desígnio constantemente torpedeado.
Os princípios são claros, mas há hábitos que estão instalados.
A recém-criada Comissão de Recrutamento e Selecção da Administração Pública tem um trabalho insano pela frente.
O seu presidente assegura total independência em relação ao poder.
Os currículos para gestores terão rasurados o nome, o sexo, a etnia e toda e qualquer referência partidária.
É um bom princípio. Esperamos que haja condições para seguir em frente com estes propósitos.
Não vai ser fácil. Que não se torne impossível!