O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sábado, 14 de Julho de 2012

O dinheiro poderá dar tudo. Mas dá tudo a muito poucos. Abre muitas oportunidades a muito pouca gente.

Não demonizo o dinheiro, mas concordo com Michael Sandel quando ele questiona a sua concepção e os critérios do seu uso.

Estamos numa sociedade de mercado em que, aparentemente, tudo se compra e tudo se vende. Mesmo aquilo que é ilegal, o dinheiro consegue tornar legal.

O ruído faz mal ao ambiente, mas se alguém pagar uma taxa poderá produzir ruído. Poderá poluir o ambiente.

Há quem compre rins. Há quem compre lugares em filas de espera.

O dinheiro abre muitas portas. Mas também deixa que elas se fechem.

Se tudo está à venda, então os mais pobres têm menos oportunidades.

Dar um preço às coisas nem sempre significa valorizá-las. Muitas vezes, equivale a limitá-las, a colocar-lhes um limite a que só alguns chegam.

Mas há coisas que nenhum dinheiro consegue comprar: a honra, a dignidade, a amizade, a competência.

O dinheiro não é necessariamente imoral. Mas também não devia limitar-se a ser amoral.

Só que não é a ele que cabe definir-se. É a nós que incumbe regulá-lo!

publicado por Theosfera às 11:49

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