O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sexta-feira, 13 de Julho de 2012

A morte é sempre dura,
a morte é sempre morte.
A morte dói, a morte mói,
sobretudo porque os olhos vão deixar de ver a quem viam,
sobretudo porque os ouvidos vão deixar de ouvir a quem ouviam.

Entender a morte? Jamais o conseguiremos.
As nossas palavras são feitas para dizer a presença, não a ausência;
o tempo, não a eternidade; a vida, não a morte.
E, apesar disso, o impensável tem de ser pensado
e o indizível tem de ser dito.

Uma vez mais, Senhor, conseguiste surpreender-nos.
Vieste buscar esta nossa Irmã quando Tu decidiste.
Estávamos impreparados para acolher a notícia.
Mas alguma vez estaremos preparados?

A morte chega sempre cedo para a nossa vontade.
Mas Tu, Senhor, sabes bem o que fazes.
Se vieste chamar esta nossa Irmã
é porque assim o entendeste.

Sabemos, aliás, que não a retiras do nosso convívio.
Sentimos a sua falta, choramos a sua partida,
mas contamos sempre com a sua presença.
Em Ti ela continua connosco.
ConTigo permanece ao nosso lado.

Obrigado, Senhor, pela sua vida,
pelo seu testemunho, pela sua ilimitada dedicação.
Trabalhou até ao limite. Rezou até ao fim.
Serviu até ao último momento.
Entregou-se até ao último instante.

Nós Te bendizemos, pois, pela oferta da sua vida.
Dá-nos força e fé para sermos dignos da sua generosidade.

Na Tua bondade, recebe esta Serva fiel.
Obrigado, Senhor, por no-la teres dado.
Obrigado por a teres recebido.
Obrigado por nos presenteares com a sua doação.

Sabemos que o amor está no princípio.
Sabemos que o amor está no fim.
Sabemos que o amor não tem fim.
O amor é vida. A vida é amor.

Esta nossa Irmã não morreu.
Na morte, ela vive para sempre.
Vive em Ti.
E revive em nós, Senhor!

publicado por Theosfera às 13:09

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