Não é normal (nem salutar) a contestação que tem havido ao Presidente da República. Mas é um sinal a que não podemos deixar de atender.
As pessoas estão saturadas. Era, porém, tradição «preservar» o Chefe de Estado da onda de protestos. Ele até costumava ser uma espécie de provedor dos cidadãos.
Mas também era habitual que o Presidente se demarcasse do Governo. Agora, tem imperado a prudência. Talvez em excesso.
Daí os protestos. Porventura em excesso!