Séneca foi um sábio. Mas nem isso lhe garantiu uma vida fácil.
Pelo contrário, foi hostilizado até por aquele a quem serviu: o imperador.
Sendo seu conselheiro, entrou em desgraça porque dizia o que pensava e não o que agradava.
Nero tê-lo-á mandado assassinar.
Ainda assim, Séneca estava longe de ser medroso.
Daí a recomendação: «As coisas que nos assustam são em maior número do que as que efectivamente fazem mal, e afligimo-nos mais pelas aparências do que pelos factos reais».
Se a realidade não nos deve assustar, não são as aparências que nos hão-de amedrontar!