Muitas são as vezes em que se contrapõe a convicção à responsabilidade. Esta é invocada, não raramente, como um pretexto para se fazer o que convém, aquilo em que não se acredita, mas que é ditado pela corrente dominante. Em tudo isto o que falha é o carácter.
Já Raymond Aron defendeu que «a ética da convicção e a ética da responsabilidade não são contraditórias. Completam-se uma à outra e constituem a expressão do "homem de carácter"»!