No sábado, a Grécia decidira prosseguir no Euro. No domingo, a mesma Grécia optou por não sair do Euro.
Num caso, trata-se do futebol. Noutro caso, trata-se do dinheiro.
É claro que os resultados das eleições sabem a Pirro.
O entusiasmo será nulo e só a necessidade terá contribuído para o desfecho. A contestação continuará. O Pasok (que ficou em terceiro lugar) exige que o novo governo integre o Syriza (que ficou em segundo).
É que se o Syriza ficar de fora, como tudo indica, tenderá a capitalizar o descontentamento popular. Será visto como a alternativa à Nova Democracia, partido vencedor por escassa margem.
Daí que o Pasok não esteja só a pensar no interesse geral. Está também a pensar no interesse particular, no seu.
Será que o diálogo conseguirá ultrapassar os obstáculos? O tempo não é muito!