Com tantos problemas em equação, o anúncio da pré-candidatura de Manuel Alegre à presidência da república parece, no mínimo, deveras extemporâneo.
A prova é que nenhum jornal lhe concede o relevo que se esperava.
Certamente, Manuel Alegre quis marcar terreno, antes que alguém da sua área política avance.
Aliás, não deixa de ser curioso que, tal como sucedeu há cinco anos, é no PS onde o candidato encontra maiores resistências.
Ontem, Manuel Alegre falou ao país. Mas falou sobretudo a pensar numa única pessoa: em José Sócrates. É do apoio deste que ele precisa. Para já.