No princípio, era o monte. E no monte só havia, além do arvoredo, o nome: Santo Estêvão.
Do monte com este nome vinha uma luz. Ou, melhor, um clarão. Pelo menos foi o que, segundo a lenda, um bispo avistou das janelas da sua casa.
Essa luz não foi apenas uma visão. Foi também uma inspiração. Achava D. Durando Lourenço que talvez Deus estivesse a dar-lhe uma sugestão: que ali se construísse uma capela em honra do santo mártir.
A piedade popular favoreceu certamente a construção do novo templo. Em 1361 estava pronto. A 15 de Agosto desse ano ocorre a doação da capela de Sto. Estêvão à Catedral de Lamego.
Aos cónegos é pedido que ali vão em procissão duas vezes por ano. Para os encargos, o bispo legava 12 libras anuais ao cabido.