Numa daquelas notícias a que não se dá muito destaque, encontro, hoje, a referência a uma iniciativa dos estudantes do Instituto Superior Técnico.
Recusam-se a aplicar o português do novo Acordo Ortográfico.
Independentemente da avaliação que se possa fazer, é sempre salutar registar esta opção corajosa.
A corrente dominante é muito poderosa. Fazer-lhe frente não é fácil. Acabei de saber que o ensino de Latim e de Grego já não é obrigatório nos cursos superiores de humanidades e literatura.
Como é possível ensinar a nossa língua se descuramos ir ao encontro da sua proveniência?
A esta luz, talvez se entendam as decisões do Acordo.
A etimologia é cada vez mais uma evocação.
Há quem considere inevitável. Penso que se não se pensou maduramente.