O poder, em vez de decidir, vigia. Em vez de actuar, controla.
Vigia os nossos passos. Controla os nossos actos.
A sociedade civil pode estar pujante, mas está cada vez mais condicionada.
A metáfora do «Big Brother» obtém crescente (e perturbadora) actualidade.
Mas, já antes, Jeremy Bentham falava do «pan-óptico», ou seja, da capacidade de uma só pessoa ter um ângulo de visão total sobre o conjunto.
Recordam-se da eliminação de Ben Laden? Tudo foi visto em Washington.
Só fazemos o que nos autorizam.
E, «last but not least», não falta quem ironize: «Sorria. Está a ser filmado»! A privacidade é uma doce recordação.
E uma longínqua miragem?