É no princípio que tudo começa.
Eis uma redundância que se poderia dispensar. Mas o tempo mostra que pode ser uma verdade elementar que urge recordar.
Quando nos rimos e achamos graça às primeiras «maldades» das crianças, não estamos a ser simpáticos. Estamos a passar uma mensagem perigosa.
A criança (instintivamente) infere que o seu acto é aprovado.
Os educadores acham que ainda há muito tempo pela frente. Mas nenhum tempo substitui qualquer tempo, muito menos o tempo dos começos.
Pode, mais tarde, tentar-se a correcção. Mas é difícil e, em alguns casos, impossível.
Colocar professores e alunos a vigiar e a denunciar estudantes problemáticos mostra, sobretudo, preocupação. Mas não é muito pedagógico.
É preciso ser mais pró-activo que reactivo.
É fundamental sensibilizar e motivar as famílias. A escola começa em casa!