A democracia não está em risco. Mas está em crise.
Não está em risco porque o que ela proporcionou é inigualável: a queda da mortalidade infantil para quase zero, o serviço nacional de saúde, a escolarização, o produto interno bruto são dados que não deixam margem para dúvidas.
O país hoje está muito diferente, para melhor. Apesar de não estarmos bem, nunca estivemos tão bem. A democracia alcandorou-nos a um patamar no qual nunca tínhamos estado.
Ao mesmo tempo, porém, nota-se uma crise porque, desde 2008, tem havido um recuo considerável nas conquistas.
Não estamos tão mal como outrora, mas estamos a ficar pior do que há uns anos. Urge aprofundar a democracia nos pilares da justiça!