Também na Igreja somos atingidos pelo excesso e pela banalização da palavra.
Tal excesso e banalização acaba por esvaziá-la.
Até onde é suposto cultivar-se o silêncio, as palavras saltam as barreiras e impõem-se todo o tempo.
Há retiros que não passam de bons convívios, entremeados com alguns momentos de oração. Pertinentes são, pois, as recomendações de Isidoro de Sevilha: «É melhor orar em silêncio, com o coração, do que só com as palavras e sem a atenção da mente; aquilo que o coração ora calado também a voz deve silenciar, para se esconder dos homens»!