O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Domingo, 22 de Abril de 2012
Ao longo dos séculos, houve muitas tentativas de reconduzir o Cristianismo a Cristo, à sua originalidade.

Isso foi feito através da acção e através da contemplação. Trata-se de movimentos que tinham uma organização mínima.

Só que o poder eclesiástico acabou sempre por intervir. Para aprovar, exercia a sua influência, acentuando o aspecto organizativo e, desse modo, desfigurando a vontade reformadora.

A este propósito, Ignacio Larrañaga imagina um diálogo entre S. Francisisco de Assis e o cardeal Hugolino, que tentava convencê-lo a dar uma organização mais firme à Ordem Fransciscana.

Diz Francisco: «Essa é a linguagem dos quartéis. Poder! Conquista! A realidade é esta: ninguém quer ser pequeno nem nos tronos nem na Igreja. Todos somos, por instinto, inimigos da cruz e do presépio, a começar pelos homens da Igreja».

Mas se pensarmos bem, daremos conta de que não foi o poder que cativou as pessoas para a Cristo. Foi o testemunho que muitos deram (e dão) d'Ele, de Jesus.

Na humildade. Na simplicidade. No despojamento!
publicado por Theosfera às 00:09

De Maria da Paz a 22 de Abril de 2012 às 23:44
«A realidade é esta: ninguém quer ser pequeno nem nos tronos nem na Igreja. Todos somos, por instinto, inimigos da cruz e do presépio, a começar pelos homens da Igreja».

Na verdade, Rev.mo Senhor Doutor!
Há muito que fazer! A começar por cada um de nós.
Bem-haja por esta tão pertinente reflexão.
Afectuosamente,
Maria da Paz


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