Mensurar o que não é, em si mesmo, mensurável torna-se uma tarefa árdua.
Fazer um estudo sobre a religiosidade das pessoas é importante, mas não é fácil.
O recente estudo da Universidade Católica ressente-se dessa dificuldade. Como tipificar as diversas situações?
O conceito de «católico praticante» foi abandonado. Em seu lugar, aparece «católico militante». Já o «não praticante» dá lugar a «católico nominal».
Releve-se o esforço, mas registe-se a persistência da debilidade.
Trata-se da linguagem de quem estuda. Mas será esta a linguagem de quem é estudado?
Um católico pode não ir regularmente à Missa, mas pode considerar-se militante. Não milita no culto, mas milita na solidariedade, por exemplo.
E «católico nominal» não abrangerá a totalidade? Os que participam no culto também invocam o nome «católico».
Como dizia há minutos Frei Fernando Ventura, é preciso «ir à Missa» e também «ir à Vida»: antes e depois da Missa!