A falta de clareza nos pensamentos e nas decisões resulta, muitas vezes, de querermos pensar e decidir muitas coisas ao mesmo tempo.
É por isso que a meditação adquire uma importância determinante.
Dizia Buda: «A nossa vida é determinada pela nossa mente. Tornamo-nos naquilo que pensamos»!
A vida das pessoas assemelha-se à vida dos povos. Hoje, os extremismos são uma tentação e a moderação é uma ausência.
Os antigos diziam que a virtude está no meio. Buda não se sentiu bem quando levava uma vida de luxo no palácio. E sentiu-se mal quando optou por uma mortificação em excesso.
Advogou, por isso, o chamado caminho do meio. Evitava os extremos e apostava sobretudo na meditação!
A vida e a morte do Buda foram mananciais de ensinamentos. A humildade e o despojamento avultam em doses supinas.
Pouco antes de morrer, o Buda foi abordado pelo seu primo Ananda.
Queria este que indicasse um sucessor. Mas o Buda objectou: «Do mesmo modo que nunca tentei sujeitar a comunidade aos meus ensinamentos, também não lhe deixo instruções acerca do meu sucessor. Depois da minha morte, cada um terá a sua própria ilha, o seu próprio refúgio». Em cada um está o caminho para a verdade!