Ser pessimista traz vantagens?
Todos achamos que não, mas Roger Scruton pensa que sim. E até escreveu um livro sobre o tema.
Nos antípodas da corrente dominante, pelo menos previne-nos das falsas esperanças.
Usando um estilo próximo da provocação, tem a virtude de nos reconciliar com a realidade.
Há o perigo do conformismo. Mas subsiste o apelo à lucidez.
É, sem dúvida, uma tese discutível. Mas não é tarefa dos filósofos convocar-nos para a discussão?