O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Terça-feira, 03 de Abril de 2012


O primeiro concílio ecuménico não consagrou apenas o pensamento ortodoxo. Também sufragou o paradoxo.

Ou seja, o ortodoxo é paradoxal.

Em Niceia, foi afirmado que Jesus não era apenas Deus. Foi sustentado que Jesus não era apenas Homem. Foi defendido que Jesus não era metade Deus e metade Homem. Foi proclamado que Jesus era totalmente Deus «e» totalmente Homem.

Querem maior paradoxo? Mas nem sempre isso tem sido compreendido e integrado. 

 O diferente não é, necessariamente, negação. E o próprio contrário pode não constituir oposição.

Trazer o mesmo para novos lugares não é desfigurar o perene. É dar voz ao eterno.

Recear o questionamento é que será bloquear a incessante transumância da verdade.

Ela não estaciona num tempo. Ela peregrina em todo o tempo!


publicado por Theosfera às 11:22

De António a 3 de Abril de 2012 às 13:52
Um Homem que se ressuscite a Si próprio só poderia ser Deus. Mas há uma passagem nos Evangelhos que me causa a maior perplexidade: o episódio do endemoninhado geraseno, quando Jesus Cristo supostamente expulsou uma legião de demónios para os corpos de uma vara de porcos, que se despenharam por um desfiladeiro. Essa é uma passagem, que se tivesse literalmente ocorrido, me faria pôr em causa a divindade de Cristo.Nunca ninguém conseguiu explicar essa passagem de forma convincente, tão absurda e irracional ela é. Prefiro, portanto, admitir que, nos Evangelhos, há passagens literais, mescladas com passagens simbólicas, embora essa simbiose me coloque outro problema: o que é real e metafórico nos Evangelhos ?

De Theosfera a 3 de Abril de 2012 às 23:52
Coloca, uma vez mais, um problema bastante pertinente. A exegese tem-se debruçado sobre isso, o que não quer dizer que as respostas estejam dadas. Abraço amigo no Senhor Jesus.


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