No Sábado Santo não há nenhuma liturgia oficial. As igrejas estão vazias. Os altares desnudados. Os tabernáculos abertos e vazios. As velas apagadas. O silêncio pervade todos os ambientes. É uma experiência de recolhimento e atitude de espera.
Tudo para lembrar que Cristo desce à mansão dos mortos e assume o destino e a limitação do ser humano. Ele é solidário até o fim e faz a descida da morte, entra no seu mistério, para sair vitorioso e abrir para todos um caminho de luz e esperança.
Não é, por isso, sábado de aleluia: o aleluia é só a partir de Domingo.
A Vigília Pascal, cronologicamente, começa no sábado. Mas, kairologicamente, decorre já no Domingo.
Isto porque o povo a que Jesus pertenceu considera que o dia começa quando o sol se põe.
Portanto, o sábado é um dia de reflexão, meditação e expectativa.
O Senhor ressuscitará.