Fala-se muito no direito de falar. Mas era bom que se pensasse no (simétrico) direito de calar.
Parece que quem não está no palco não existe. A realidade é reduzida ao visível, ao que é mostrado.
Banalizamos, assim, um dos alicerces da convivência: a comunicação.
Faria bem pensar nesta palavras de Oscar Wilde: «O segredo parece-me ser a única maneira de fazer da vida moderna algo de misterioso ou maravilhoso».
Um pouco de resguardo é não só sinal de prudência. É também sintoma de sabedoria!