O mais importante é o que não se vê.
Que seria de uma casa sem os alicerces? Que seria de uma árvore sem a raiz?
Os alicerces e as raízes não estão à vista. O essencial, como percebeu Saint-Éxupéry, «é invisível aos olhos».
Na vida, devíamos cuidar mais do invisível: dos nossos alicerces, das nossas raízes.
O maior desejo deveria ser não ser famoso. O mundo da fama é cada vez mais oco, mais vazio.
Fernando Pessoa divisou, aqui, uma contradição.
A celebridade, «parecendo que dá valor e força às criaturas, apenas as desvaloriza e enfraquece».
Daí que Torga tenha confessado: «A minha fome não é de fama; é de eternidade»!