Haverá amigos hoje?
A inquietação não é de agora. E o cepticismo vem de há muito.
Zenão de Eleia, que viveu no século V a.C, era de opinião que só um outro eu poderia ser nosso amigo.
Percebe-se o enquadramento, mas entrevê-se também o logro.
A desilusão é o mais frequente no campo da amizade. Mas, voltado sobre si, o eu não se reproduz. Quanto mais aumenta, mais encalha.
Ainda acredito na amizade do tu.
Ainda há quem saiba honrar essa nobre condição de amigo.
Quem não falta na hora difícil não falta nunca!