«A solidão é essencial à fraternidade».
Cada vez me revejo mais neste pensamento de Gabriel Marcel, que só aparentemente é contraditório ou aporético.
De facto, um solitário é quase sempre solidário.
Na solidão costuma fermentar a solidariedade.
Quando estamos sós, percebemos melhor a dor de quem (também) está só.
Ao invés, na multidão é habitual haver muitos atropelos e toneladas de indiferença!