Quando não se pensa a montante, estamos condenados a penar a jusante.
A Europa tem dado sobejos sinais de confundir unidade com uniformidade.
Acontece que uma união não implica a eliminação das diferenças. Pelo contrário, uma união é a convivência entre diferenças.
Este pressuposto devia matriciar um entidade que, com o passar do tempo, se foi tornando cada vez mais heterogénea, praticamente continental.
Uma moeda única desde Portugal até à Estónia é um sonho bonito, mas também um passo arriscado.
Há quem fale, agora, da possibilidade de haver duas moedas. Mas isso soa a remendo.
Nisto, como em tudo, importa perceber que as diferenças não têm de nos separar. Elas podem (e devem) servir também para unir!