Se alguém vier ao nosso bolso e nos subtrair uma quantidade de dinheiro poderá ser condenado. Mas se esse alguém for o Estado, quem poderá ser condenado somos nós se não abrirmos os bolsos.
É claro que este raciocínio é simplista.
Há o dever indeclinável de cada um contribuir para o bem de todos. Mas a partir de um certo limite, o contributo pode assumir a forma de violência.
E se a violência do cidadão é condenada, porque é que a violência do Estado há-de ser promovida?
Será que, como notava Max Weber, o Estado tem o monopólio legal da violência?
Às vezes, parece!