O Brasil tornou-se uma potência (mais do que) emergente sob a liderança de alguém que só tem estudos básicos.
A Itália e a Grécia vão definhando sob a condução de especialistas renomados.
E Portugal nunca tem descolado apesar de ser, repetidamente, conduzido por técnicos e professores. A explicação é simples, embora não muito estimulante.
É que os especialistas facilmente se julgam proprietários de conhecimentos e donos de soluções. Para eles, está tudo definido: é só aplicar.
Os outros estão sempre à procura, olham mais para a realidade.
É da realidade que partem. Às vezes, é mais importante conhecer os problemas do que as presumidas soluções. Estas estão mais na vida do que nos livros!
Por formação, os técnicos e especialistas tendem a pensar mais naquilo que os livros dizem do que naquilo que a realidade mostra.
Os livros são um instrumento; não podem ser um entrave.