Haverá muito mais que ruído em muitas das palavras gritadas por estes dias?
Há.
Há muito sofrimento, quase a rasar as imediações da desesperança.
Há também muita encenação.
Só o silêncio aspira a palavra que importa. Porque só no silêncio que acolhe o que nos é mostrado.
Mas o silêncio não pode ser eterno.
Ele tem de dar lugar à palavra da denúncia, à palavra da esperança!