Como acontece com os organismos vivos, também as palavras adormecem, também as palavras adoecem.
Deixamos de prestar atenção à sua significação genuína e passamos a tomá-las por aquilo que a realidade nos mostra.
A repetição facilmente gera a banalização. Em determinados momentos, precisamos de curar certas palavras. E tal sucede não tanto pela via semântica, mas pela vida do testemunho.
Para sabermos o significado de Deus, de Igreja, de padre, de bispo, de Missa, não basta ir ao dicionário. É necessário ir à vida. E a vida, às vezes, desconcerta-nos.
Mostra-nos o contrário dos dicionários. O caminho é, pois, rever os passos da vida!