Sem darmos por isso, acabamos por ter uma ideia distorcida de bondade.
Propendemos a achar que pessoa boa é a que contemporiza com tudo, até com a maldade.
Pessoa boa, no imaginário colectivo, é a que deixa passar a corrupção, é a que não denuncia a injustiça, é a que fecha os olhos à mentira.
Ora, a bondade implica tolerância com a fraqueza, mas nunca branqueamento da maldade.
A bondade pressupõe, aliás, combate à maldade.
O protótipo de pessoas boas está em Jesus, em Gandhi, em Luther King, em Óscar Romero.
Acabaram todos por ser mortos. Mas o exemplo da sua bondade mantém-se bem vivo!