Ser fiel a quem nos decepciona não é fácil.
Continuo fiel ao jornal que compro desde o primeiro dia da sua aparição: 5 de Março de 1990.
Confesso que já pouco me atrai nele. De dia para dia, penso em deixá-lo. Mas, no amanhecer de um novo dia, volto a ceder.
Hoje, porém, vale a pena pelo ensaio que traz sobre o nosso maior ensaísta: Eduardo Lourenço.
Uma homenagem sentida a um pensador brilhante. E, coisa rara, humilde.
Ao invés de muitos, Lourenço está cheio de muita coisa. Mas nunca deu mostras de estar cheio de si.
Até nisso é (saudavelmente) heterodoxo!