Nesta hora de balanços, os jornais vão arrumando o que sobressaiu este ano e o que transita para o próximo.
A atenção está focada na grande notícia, nos casos e descasos que fizeram manchete.
Confesso que a ocorrência que mais me tocou tem poucos dias, mas encerra um enorme (e perturbador) alcance. Uma mãe que se atira para a morte com a filha nos braços.
O desespero levou-a a não ver possibilidade nem para o seu presente nem para o seu futuro.
Achou que melhor seria a morte que tal sorte. E até para quem mais amava achou que o melhor era morrer.
A mãe morreu. A menina sobreviveu. Como irá viver?