O Natal, na sua encantadora simplicidade, inocula nas pessoas sentimentos especiais.
Aquilo que nos parece banal recebe uma outra luz. Até o consumo ganha uma dimensão surpreendente.
Quando se compra algo, pensa-se em alguém. Ao olhar para esse algo vemos alguém. É bonito.
Só é pena que este ambiente termine inopinadamente com o fim da noite da Consoada.
Estranhamente, o Natal, para muitos, já nem dura até ao dia de Natal.
Tudo parece finar-se na véspera. Não será possível esticar o Natal a todo o ano, a toda a vida?