Numa altura em que tudo muda, o perfil do intelectual não podia ficar de fora do vendaval da mudança.
Habituados a ver o intelectual como alguém que se move no plano do dizer, temos de nos preparar para ver o intelectual também como alguém que se movimento do mostrar.
O artista é alguém que recebe a realidade. E mostra-a não no texto de um livro, mas numa tela, num busto, num «graffiti», etc.
O mistério do mundo não é unidimensional. As suas expressões também não são unívocas.