José de Bouza Serrano é perito em protocolo, tem uma assolapada predilecção pela monarquia e já esteve no Vaticano.
Para ele, trata-se de uma «monarquia», embora «electiva». E o Papa é visto como um «rei».
Todos nós sabemos que a romanização (sobretudo a constantinização) da Igreja levou a estas derrapagens conceptuais.
Mas na lista dos qualificativos do Papa, não consta tal menção.
A Igreja não pode ser vista como uma monarquia tutelada por um rei. Ela é um serviço conduzida por um pastor que se vê como servo: «servo dos servos de Deus»!