Recordar o passado não é só uma cedência à nostalgia. É, acima de tudo, um acto de justiça e um exercício de lucidez.
É que, em muitos momentos do passado, o futuro começou a germinar. Em muitos momentos do presente, o mesmo futuro dá sinais de vacilar.
Faz quarenta anos que foi publicada uma obra que iria marcar a Teologia, a Igreja e até grande parte da humanidade.
Trata-se de «Teologia da Libertação. Perspectivas», de Gustavo Gutiérrez. Um caminho era desbravado.
A Igreja, com base na Bíblia, assumia uma opção preferencial pelos pobres. Não é esta uma prioridade de sempre?