Uma coisa que sempre deu que pensar e que Tácito enunciou na antiguidade: «O prestígio aumenta com a distância».
O mistério adensa a admiração. Será isso que explica, por exemplo, o culto da personalidade na Coreia de Norte?
Trata-se de um culto quase hagiográfico. A imagem está sempre presente, mas a pessoa paira, quase sempre, de um modo distante.
Independentemente do prestígio, só acredito na proximidade. Ser próximo é mais arriscado. Mas só a proximidade é humana.